Por Redação Bocão News | Fotos: Reprodução
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Wagner encara militar nos anos 70 |
Recém-nomeado ministro da Defesa no novo
mandato da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, como a maioria
esquerdista em meio ao turbilhão da ditadura, já esteve na mira das
Forças Armadas, que ele agora está à frente.
Em 1975, a Divisão de Segurança e
Informações da Petrobras (braço da ditadura) produziu um documento
confidencial sobre Wagner, que no período tinha 24 anos, e almejara uma
vaga de estágio na estatal.
A documentação registra o histórico
político do candidato, na época pertencente ao Partido Comunista do
Brasil, em que é citado em depoimentos por diversos subversivos
militantes da PUC carioca. A partir de documentos liberados para
consulta pública através do Arquivo Nacional, em Brasília, é possível
constatar também que além da averiguação para a vaga de estágio, Jaques
Wagner foi monitorado por pelo menos cinco anos.
De acordo com informações da Folha de S.
Paulo, Wagner tornou-se foco por sua liderança sindical na indústria
petroquímica no Polo de Camaçari, onde se tornou o primeiro presidente
do PT na Bahia e presidente da CUT.
Ainda segundo a Folha, Wagner não é o
primeiro ministro da Defesa petista que combateu os militares. O também
ex-governador da Bahia Waldir Pires, que comandou a pasta no governo
Lula, chegou a se exilar no período.
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