por Associated Press | Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução / CBS
Os Estados Unidos retiraram nesta segunda-feira (27) Cuba e a
Malásia da lista de países que não cumprem os requisitos para combater o
tráfico de pessoas, melhorando a posição do país no relatório anual de
seu Departamento de Estado. A Tailândia, rebaixada com a Malásia no ano
passado por causa do uso de trabalho análogo ao escravo na indústria
pesqueira, manteve-se na lista negra. Os críticos apontam que a retirada
da Malásia na lista está relacionada à sua participação no apoio aos
EUA no acordo comercial entre os países do Pacífico. A Tailândia não faz
parte do acordo proposto. Cuba na lista negra por vários anos, em meio a
alegações, negadas por Havana, de trabalho forçado do governo cubano em
missões no exterior. A mudança veio uma semana depois de Cuba e os EUA
terem restaurando os laços diplomáticos após 50 anos de estranhamento.
Em maio, os EUA retiraram Cuba da lista dos Estados patrocinadores do
terrorismo. Entre os 23 países que ainda continuam na lista negra, estão
a Venezuela, o Irã, a Líbia, a Coreia do Norte, a Rússia, a Síria e o
Zimbábue, abrindo caminho para sanções, como o congelamento da ajuda não
humanitária e não comercial. O Uzbequistão foi promovido depois de dois
anos na lista negra. Já o Belarus, Belize, Burundi, Comores, Ilhas
Marshall e Sudão do Sudão foram rebaixados para a lista negra. Agora, o
presidente dos EUA, Barack Obama, tem 90 dias para determinar se aplica
sanções contra os países da lista negra. O presidente pode bloquear
vários tipos de auxílios e poderia retirar o apoio dos EUA para
empréstimos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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