
Flávio Bolsonaro | Foto: Reprodução / RecordTV
A declaração de impedimento de Calo ocorre na noite desta
terça-feira (5), depois que um encontro dele com o senador ganhou
repercussão. Quando a informação de que ele iria assumir o caso foi
divulgada, nessa segunda (4), publicações feitas por ele em redes
sociais também vieram à tona. Em uma das postagens, o promotor disse que
o relatório do Coaf não necessariamente indica a ocorrência de crime e
também compartilhou postagens feitas pelo senador.
Por isso, um dia depois, ele decidiu deixar o processo.
"Após profunda reflexão jurídica, em respeito à imagem do MP-RJ e às
investigações, até mesmo diante da repercussão que o episódio vem tendo
na mídia, juridicamente entendi ser mais oportuno que a investigação
sobre o senador Flávio Bolsonaro seja conduzida pela Promotoria de
Justiça de Investigação Penal tabelar. Não se trata de declínio de
atribuição, pois a atribuição, como se sabe, é da 24ª PIP, mas trata-se
de questão de cunho pessoal", esclareceu.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não é investigado no caso, mas viu seu nome atrelado ao processo, já que servidores do seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (AL-BA) registraram as movimentações atípicas que sugerem repasse de salários
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