Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
O empresário Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo
Pinheiro, deverá relatar, em uma possível delação premiada, os favores
feitos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva e sua família. Nesta
quinta-feira (20), o sócio da OAS adiantará detalhes em depoimento ao
juiz federal Sergio Moro. A oitiva é no âmbito da ação que envolve a
reforma de um tríplex em Guarujá (SP), que seria destinado ao
ex-presidente. De acordo com a Folha, Léo Pinheiro negociou com
procuradores fazer um relato detalhando a relação que tinha com o
petista e seus familiares, o que indicaria que um futuro acordo de
delação a ser fechado não dependeria apenas de informações sobre Lula. O
desempenho do empreiteiro no depoimento é considerado fundamental, por
ser vista como a última chance de ele ter o acordo fechado com a
força-tarefa da Lava Jato. Pinheiro tenta celebrar a delação premiada,
mas desde agosto do ano passado as tratativas foram suspensas pela
Procuradoria-Geral da República após o vazamento de informações ligadas a
obras na casas do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal -
não foram identificadas irregularidades, segundo a Folha. As conversas
foram retomadas nos últimos meses, com a assinatura do acordo de delação
da Odebrecht. Além de Lula, a OAS pode fornecer informações sobre
corrupção em fundos de pensão. Outros executivos e acionistas da OAS
podem ser incluídos no acordo, como Cesar Mata Pires e seu filho Antonio
Carlos Mata Pires.
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