
Foto: IDEA / Divulgação
A defesa de Marcelo Bahia Odebrecht informou que o depoimento do
presidente da maior empreiteira do país, marcado para esta quinta-feira
(16), será relativo 'apenas' ao bilhete escrito por ele para seus
advogados. O manuscrito foi copiado por agentes da Polícia Federal na
manhã de 22 de junho na Custódia da Superintendência Regional da
corporação em Curitiba - nele, estava escrito 'destruir e-mail sondas'. Segundo
nota divulgada pela defesa, via assessoria de imprensa, nesta quarta
(15), "preso há 27 dias, Odebrecht ainda não foi ouvido sobre os motivos
que levaram à decretação de sua prisão, nem há previsão para isso até o
momento." O empreiteiro foi preso em 19 de junho, por suspeita de
envolvimento com o cartel de empreiteiras que assumiu o controle de
contratos bilionários na Petrobras. "Foi iniciativa da defesa de Marcelo
comunicar ao juiz Sergio Moro o episódio ocorrido no dia 23 de junho na
carceragem da Policia Federal de Curitiba", diz o texto divulgado pela
assessoria do empreiteiro. "Na ocasião, Marcelo Odebrecht entregou de
boa-fé um bilhete a um agente da Polícia Federal para comunicação com
seus advogados, que passa por triagem interna como medida de segurança, o
que de fato aconteceu. Não procede, portanto, a informação de que o
bilhete teria sido interceptado pelas autoridades", completa. Ainda
segundo a nota divulgada nesta quarta, no dia 25 de junho "os advogados
entregaram o bilhete original, cujo conteúdo apresentava os pontos a
serem esclarecidos para impetração do habeas corpus do executivo, à
seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná, uma vez que
houve violação do sigilo funcional entre cliente e advogado e pediu
providências à entidade." A OAB-PR já informou ao juiz e à PF que o
bilhete está custodiado na entidade.
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