Foto: Reprodução
Investigada pela Operação Trevo da Polícia Federal (PF),
a empresa Bahia Dá Sorte enviou um comunicado ao Bahia Notícias nesta
quinta-feira (13) confirmando a paralisação das atividades em caráter
temporário, a partir de decisão proferida pela 4ª Vara Federal Criminal
de Pernambuco. A interrupção do negócio será objeto de recurso nas
esferas judiciais competentes. A companhia nega irregularidades e afirma
que funciona com base nas normas federais do segmento de títulos de
capitalização, seguindo o estabelecido na legislação federal que rege o
segmento. “Além dos benefícios para as entidades sociais, a atividade em
questão gera recolhimento de tributos, oportunidades de trabalho e
empregos, bem como o incremento da economia local”, diz a empresa, em
nota. A Bahia Dá Sorte é vinculada ao Grupo Dá Sorte, que se estende em
nove estados brasileiros, como Pernambuco Dá Sorte (PE), Goiás Dá Sorte
(GO), Carimbó Dá Sorte (PA), Alagoas Dá Sorte (AL), Piauí Cap (PI) e
Capixaba Cap (ES), entre outros. Pela lei, quem compra esses títulos tem
a expectativa de receber um prêmio e o direito de reaver até 50% do
dinheiro investido após um determinado período, exceto quando autoriza
que o percentual seja revertidos a instituições filantrópicas, como uma
Oscip. No entanto, a polícia suspeita que o esquema repassava só 1,67%
aos institutos filantrópicos. Ainda de acordo com nota, a empresa nega
que haja qualquer contravenção em relação ao repasse de verbas Instituto
Ativa Brasil, entidade filantrópica beneficiada pela venda dos bilhetes
na Bahia.
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