por Felipe Santana
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O rebaixamento do Bahia para segunda divisão não pode ser
atribuído apenas aos erros cometidos pela diretoria, fora das quatro
linhas, ou pelas decisões tomadas pelos três treinadores que estiveram à
frente da equipe durante o Campeonato Brasileiro da Série A. Com apenas
nove triunfos, menor quantidade na história do Bahia nas edições dos
pontos corridos, o esquadrão retorna para segunda divisão também com seu
pior desempenho em números dentro de campo, se comparado aos dois
rebaixamentos anteriores: 1997 e 2003. Na primeira queda, por exemplo,
apesar do formato da competição ser diferente, o Esporte Clube Bahia
caiu para segunda divisão com 34,7%. Já em 2003, o tricolor se despediu
da elite do futebol brasileiro com 33%, marca que supera os 32,4% da
atual campanha.
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O
Bahia, para continuar na primeira divisão pela quinta temporada
consecutiva, precisava vencer o Coritiba e torcer por mais duas
resultados: derrota do Palmeiras e não triunfo do Vitória. Combinação
essa, para infelicidade dos tricolores, não aconteceu e o tricolor foi
rebaixado para segunda divisão. Dentre os fatos que levaram o esquadrão à
segundona está o baixo aproveitamento dentro de casa. Como mandante,
neste Brasileirão, o Bahia decepcionou muito, independente do palco, já
que foi obrigado a mandar dois jogos em Feira de Santana e um na Arena
Barueri. Em 19 rodadas, o esquadrão conquistou apenas 22 pontos dentro
de casa, com seis triunfos, quatro empates e nove derrotas. Os números
colocoram o Bahia na última posição do ranking de mandante das Série A.
Lista essa que, em 2012, o tricolor já havia ocupado o Z4.
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