
Manifestação em Salvador | Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O
número de participantes nas manifestações deste domingo (12) foi menor,
porém, de acordo com um assessor do governo consultado pelo jornal O
Globo, ainda não há razões para comemorar. De acordo com a publicação, o
governo admite que há uma insatisfação geral com a classe política,
catalisada pela presidente Dilma Rousseff (PT). “Há uma crise de
funcionamento do Estado. A presidente é a mais atingida porque é a
personagem política central. Mas por que a oposição não pode ir para a
rua discursar? Há uma insatisfação geral com a classe política desde as
manifestações de 2013”, ponderou um ministro consultado pelo jornal
carioca. No entanto, o Palácio do Planalto tenta lidar com naturalidade
as insatisfações. Diferente do que aconteceu em 15 de março, quando os
ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria
Geral), não há a previsão de que ministros se pronunciem publicamente
sobre as mobilizações.

Foto: Reprodução/ Twitter
A
Avenida Paulista, em São Paulo (SP), é palco da maior manifestação
contra o governo de Dilma Rousseff (PT) neste domingo (12). Ainda não há
os números oficiais divulgados pela Polícia Militar ou pelo Instituto
Datafolha, porém o número é tratado como menor que as manifestações de
15 de março. Entre os presentes no ato, está o deputado federal Jair
Bolsonaro (PP-RJ). Dados extraoficiais sugerem que o número de usuários
do sistema metroviário na capital paulista é metade do total das
mobilizações do último mês. As manifestações concentram críticas ao
governo federal, porém pautam também pontos centrais como saúde,
educação e segurança.
PT e simpatizantes de Dilma defendem #AceitaDilmaVez em reação às manifestações
por Aline Bronzati e Renata Pedini | Estadão Conteúdo
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O
Partido dos Trabalhadores (PT) e os simpatizantes da presidente Dilma
Rousseff publicam neste domingo (12) várias mensagens nas redes sociais
em reação às manifestações de hoje. Conseguiram, inclusive, colocar a
hashtag #AceitaDilmaVez, em favor da presidente, nos assuntos do momento
(trending topics) do twitter. O PT publica imagens, em seu perfil,
convidando para um "twitaço" e um "facebookaço". Alguns simpatizantes
pró-Dilma minimizam as manifestações e destacam o menor público presente
nos protestos de hoje, em comparação com os realizados no dia 15 de
março. Milhares de pessoas voltaram às ruas neste domingo para protestar
contra o governo da presidente Dilma em diversas cidades do País. Havia
atos marcados em mais de 400 municípios brasileiros e a maior
concentração, até o início da tarde, foi registrada em Brasília, com
cerca de 25 mil pessoas na frente do Congresso Nacional e a Esplanada
dos Ministérios, segundo a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança
Pública do Distrito Federal. Já os sete organizadores - Diferença, Vem
pra Rua, Foro de Brasília, Tô na Rua, Movimento Brasil Contra a
Corrupção, Movimento Limpa Brasil e Movimento Brasil Livre - estimaram
em 40 mil, igual ao verificado no protesto do dia 15 de março.

Foto: Divulgação
Mesmo
considerando a hipótese de um ano sabático, afastado de eleições, o
marqueteiro baiano João Santana aceitou o convite do governador de
Córdoba, José Manoel de La Sota, para comandar a campanha dele à
presidência da Argentina, de acordo com a coluna Radar Online, da
revista Veja. A sucessão de Cristina Kirchner acontece em outubro.
Patinhas, como também é conhecido, tem como trunfo recente a campanha de
Dilma Rousseff à reeleição, vitoriosa em outubro de 2014.
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